quarta-feira, 28 de julho de 2010

ciranda de samba

cirandou até o amanhecer. só no samba sabia ser. a roda e as palmas. a cuíca desconsiderando toda calma. ao samba ninguém escapa. é o que dizia, em coro, a lapa. tendo a barra da saia na mão, a morena sambava. e, diante dela, seu coração exultava. "êta, morena danada!" já era dia, mas a melodia não lhe abandonava. o samba convidava a mais uma rodada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário