terça-feira, 31 de agosto de 2010

invictus

“fora da noite que me cobre
negro como o poço de pólo a pólo
agradeço a qualquer Deus, se algum acaso existe
por minha alma inconquistável
nas garras das circunstâncias
eu não vacilei e nem me ouviram chorar
sob os golpes do acaso minha cabeça sangra, mas permanece ereta
além deste lugar de rancor e lágrimas
somente o horror das sombras se anuncia
e mesmo a ameaça dos anos encontra, e há de encontrar-me, destemido
não importa quão estreito o portão
quão repleto de penas o veredicto
eu sou o mestre do meu destino.
eu sou o capitão de minha alma.”

wiliam ernet henley

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