quinta-feira, 11 de novembro de 2010

pelourinho

minha pele tem a cor da ancestralidade indígena. meu corpo enfeito como os antepassados: pinturas, furos, braceletes. mas, meu sangue misturado, pulsante, grita. me vejo em minha raiz negra. do dedo do pé ao fio do cabelo. negra como a noite. negra como o pelourinho. das cores, dos sons, do cheiro, do sabor, da arte, do chão, dos casarões, da energia. em casa. estive em casa...

Um comentário:

  1. Já cheguei gostando. Já cheguei seguindo...
    Já cheguei lembrando de quando eu estive no Pelourinho =)

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