terça-feira, 1 de junho de 2010
santo remédio
foi chegando devagar, me chamando de iaiá. abriu a esteira no chão e estendeu a mão. ofereceu amor e todo o seu calor. me pus a perguntar: "quem será o tar que me chama pra amar?". sem nada mais pensar, me deixei levar. agora o safado vive a me enrolar... não quer saber de casar. corri para a mandinga, mas nem cantiga de santo deu encanto. me restou a vingança e feito criança passei a vadiar. não demorou para o danado me procurar, dizendo que vai casar. já vi que em coração de vagabundo, santo é mudo e vingança cala fundo.
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